O método começa a ser indicado por médicos e ganha espaço dentro dos  hospitais para auxiliar na recuperação de males como dor, câncer e  doenças neurológicas.
 
Rachel Costa

 
     No mundo do fitness, a explosão de novas modalidades é uma constante.  Mas, normalmente, com a mesma velocidade com que surgem, elas  desaparecem após poucos meses. Quando resistem, tornam-se aqueles  fenômenos que mudam a história da malhação e a maneira como enxergamos a  atividade física. Foi assim com o surgimento da aeróbica, com a  expansão da musculação e assim está sendo com o Pilates. Criado pelo  alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o  método rapidamente caiu no gosto dos bailarinos, que o usavam como  complemento ao treino. Mas foi só a partir da década de 90 que se  popularizou, atraindo milhares de adeptos em todo o mundo e tornando-se a  maior revolução do fitness dos últimos anos. Só nos Estados Unidos,  primeiro país a receber um estúdio com aulas da modalidade (ministradas  pelo próprio Pilates em Nova York), estima-se que cerca de dez milhões  de pessoas o pratiquem. No Brasil, não há dados precisos, mas o  crescimento pode ser observado pela grande quantidade de estúdios e de  pessoas que se confessam fãs do Pilates. “A rápida percepção dos  resultados incentiva cada vez mais gente a aderir à técnica”, analisa a  fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de  Pilates. “Isso faz dele o método de condicionamento físico que mais  ganha adeptos no mundo.”
    As razões para se buscar o Pilates são as mais variadas. Há desde os  desejosos de esculpir o corpo (inspirados por celebridades como a  cantora Madonna, que credita parte de sua boa forma à técnica) até os  interessados em exercícios capazes de ajudar na prevenção ou na  recuperação de problemas como dores e lesões. Como anseios tão  diferentes cabem dentro de um mesmo método? “Pilates se preocupou em  criar uma técnica que trabalha a saúde como um todo”, considera Inelia  Garcia, uma das primeiras instrutoras do método no Brasil e hoje dona de  um império com mais de 47 estúdios e dez mil alunos espalhados por todo  o País. “O corpo torna-se mais forte, flexível e resistente”, diz. “Na  parte mental, os exercícios melhoram a concentração e a memória. E o  trabalho com a respiração ajuda no controle das emoções”, completa.
Pilates: a história de seu criador
 "Segundo PILATES, os exercícios do seu método devem obedecer  seis princípios: concentração, controle, centralização de força,  fluidez, precisão e respiração"
    Joseph Hubertus Pilates nasceu em 1880 na Alemanha, perto de Dusseldorf,  em uma pequena vila denominada Mönchengladbach, no seio de uma família  de classe média. Na infância, sua saúde foi frágil, sofreu de asma,  bronquite, raquitismo e febre reumática.
    Quando era adolescente,  limpava o jardim de um vizinho que possuía uma biblioteca, em troca de  desfrutar dela. Devido a uma saúde fraca na infância e à sede de  conhecimentos, tornou-se autodidata aprofundando seus conhecimentos em  anatomia, física, biologia, fisiologia e medicina tradicional chinesa. O  Método teve influência desde o yoga, artes marciais ao estudo do  movimento dos animais.
       Em 1912, aos 32 anos de idade, este jovem alemão ensinou seu corpo a  executar movimentos de boxe, onde trabalhou como instrutor de defesa  pessoal da polícia civil inglesa (Scotland Yard) e artista de circo.
    Pilates  e seu irmão juntaram-se a uma companhia de circo que realizou uma turnê  por Londres quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial (1914), foi  recluso no campo de concentração de Lancaster, por ser considerado  inimigo estrangeiro. Todos os componentes da trupe foram confinados em  um campo de prisioneiros, com outros compatriotas na ilha de Man. Nesse  período atuou como enfermeiro e desenvolveu exercícios para manter a si e  aos companheiros saudáveis. Usou as camas hospitalares e outros  artefatos (cintos, lastros e molas) para fortalecer enfermos que ainda  permaneciam deitados nas camas, onde iniciou o desenvolvimento dos  primeiros protótipos dos aparelhos hoje conhecidos.
    Em 1918 houve uma epidemia do vírus Influenza (gripe espanhola)  dizimando milhares de ingleses e nenhum dos internos (enfermos) sob seu  treinamento foram infectados. Anos depois, Pilates atribuiu a  sobrevivência dos prisioneiros à epidemia a execução dos exercícios,  beneficiando sua saúde, embora não existissem comprovações científicas  na época.
   Finalizado a guerra, retornou à Alemanha, onde  continuou a desenvolver seu método, em primeiro lugar chamou atenção dos  membros do mundo da dança, Rudolf Von Laban, que incorporou princípios  de Pilates à sua técnica corporal, por existir um "vazio" existente nas  peças de teatro e dança, buscando movimentos mais espontâneos e  conscientes. Também recorreram a ele atletas inclusive o campeão de boxe  dos pesos pesados, Max Schmeling. Mas, quando foi convocado pelo  governo Guilherme II (rei da Prússia) para treinar a força policial da  cidade de Hamburgo,resolveu sair do país e escolheu imigrar para os  Estados Unidos. 
     Em 1926, aos 46 anos, Pilates acompanhou o campeão mundial Schmeling a  Nova York, com a promessa do representante do boxeador financiar uma  academia naquela cidade. Na viagem de navio de Londres para Nova York,  Pilates conheceu a enfermeira Clara e obtiveram afinidades por  apresentar interesse pela saúde e como manter o corpo saudável,  decidiram abrir um estúdio juntos e mais tarde acabaram se casando.  Pilates e Clara abriram a academia na Oitava Avenida de Nova York, no  mesmo prédio do New York City Ballet, velozmente atraiu a atenção de  pessoas influentes na cidade, como Ruth St. Denis, Ted Shwn, Martha  Graham (professora, bailarina e coreógrafa pioneira da dança moderna) e  George Balanchine (fundador da School of American Ballet e diretor da  Companhia que viria a ser o New York City Ballet, como é conhecido  atualmente).
     Joseph H. Pilates editou dois livros: 1: Your Health  - compêndio de filosofia - 1934; 2: Return to Life Through Contrology -  exercícios no colchonete - 1945, com colaboração de seu amigo Willian  John Miller.
    Nos anos 60, estudiosos de Pilates abriram seus  próprios estúdios. Alguns se mantiveram fiéis a forma original  (ortodoxa) dos ensinamentos, como Romana Kryzanowska, outros  profissionais da primeira geração de discípulos, acrescentaram os seus  próprios conhecimentos com os princípios que receberam, entre eles:  Carolla Trier, Ron Fletcher, Kathy Stanford-Grandt, Eve Gentry e Bruce  King.
   Joseph Pilates faleceu, em 1967 com 87 anos, em conseqüência de um  incêndio na sua academia, na tentativa de salvar seus equipamentos,  inalou uma quantidade excessiva de gases tóxicos. Clara continuou seu  trabalho até 1977 quando veio a falecer. 
Dra. Solaine Perini
Presidente da Associação Brasileira de Pilates
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       A abrangência das lições deixadas por Pilates chama mesmo a atenção. Vem  de uma preocupação constante que guiou o seu trabalho: imprimir ciência  à técnica. Toda a metodologia de Pilates parte do conceito de “centro  de força” (ou power house). O termo, por ele criado, define a região  central do corpo humano. “São os músculos da coluna, do quadril, das  coxas e do entorno do abdome”, diz Aline Haas, professora da  Universidade Federal do Rio Grande do Sul e instrutora certificada pela  Pilates Method Alliance, dos Estados Unidos. “Eles são os flexores e  extensores da coluna e do quadril e estão na musculatura profunda da  pelve.” De acordo com os princípios preconizados por Pilates, fortalecer  essa região é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o  corpo humano.
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RECEITA 
Lech é um dos médicos que indicam a prática aos pacientes |  
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     Ao compreender o trabalho muscular realizado durante os movimentos,  Pilates criou exercícios e aparelhos capazes de estimular os músculos,  inclusive os mais profundos e em geral pouco acionados no cotidiano. Os  resultados são tão impressionantes que têm ocupado o tempo dos  cientistas. Parte deles está especialmente interessada em levantar mais  do que transformações corporais que o método pode proporcionar. Querem  conhecer as suas possíveis indicações terapêuticas. 
       E o que se descobriu até agora é alentador. Um exemplo: trabalhos  demonstram que a técnica pode ser eficaz para a redução das dores, com  efeitos animadores em casos de dor lombar e de fibromialgia (dor crônica  sem origem aparente, mais comum em mulheres, e sentida em vários pontos  do corpo). Um dos estudos pioneiros foi feito no Departamento de  Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini,  na Itália. Os pesquisadores recrutaram 43 pacientes com dor lombar.  Parte deles fez Pilates, enquanto os demais foram submetidos ao  tratamento da Escola da Coluna (método fisioterapêutico criado na década  de 60). Ao fim de dez dias, quem praticou Pilates teve ganhos similares  aos da fisioterapia tradicional, mas com uma vantagem: estava muito  mais contente. Entre os que tiveram aula de Pilates, 61% declararam-se  muito satisfeitos com a terapia, contra 4,5% entre os que foram  submetidos à outra técnica.
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RECURSO  
Simone, do hospital Albert Einstein (SP), 
usa a técnica na reabilitação de lesões | 
  
      Corrobora com o trabalho italiano a revisão proposta pelo fisioterapeuta  Edward Lim, do Hospital Geral de Cingapura – a primeira sobre o tema.  Lim reuniu sete pesquisas de diversas partes do mundo. Todas sobre o  efeito do Pilates em pacientes com dores na parte inferior da coluna. A  conclusão: o método é realmente válido para tratar o problema. “Mas os  exercícios precisam ser estruturados para atender aos variados quadros  clínicos dos pacientes”, disse Lim à ISTOÉ.
     Como o que ocorre com a dor lombar, o uso da técnica para casos de  fibromialgia também vem ganhando respaldo científico. Em especial após a  divulgação dos primeiros resultados de uma pesquisa realizada na  Universidade de Uludag, na Turquia. A equipe acompanhou 50 voluntárias  durante 12 semanas. Divididas em dois grupos, metade das mulheres  frequentou aulas de Pilates e as demais foram orientadas a praticar  exercícios de relaxamento e alongamento em casa. Enquanto o primeiro  grupo relatou melhoras significativas na dor, o segundo teve alterações  positivas bem pequenas.
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CLÍNICA 
No Hospital Brasil (SP), a fisioterapeuta Marta atende pacientes indicados por médicos | 
       As comprovações têm encorajado médicos a indicar a técnica a seus  pacientes. “É um recurso muito útil, em especial nos casos de dor nas  costas sem causa específica”, afirma o traumatologista e ortopedista  Alberto Mendes, de São Paulo. “Além do alongamento e do equilíbrio  postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito  positivo, pois ajuda na sustentação da coluna”, diz o médico. O  reconhecimento da importância do método também pode ser medido por sua  incorporação pela fisioterapia. “Temos uma resolução que ampara o  fisioterapeuta no uso do Pilates como recurso terapêutico”, diz Wiron  Correia Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapia. 
     A chave para entender esses benefícios está em um dos fundamentos  preconizados pelo alemão Pilates: o equilíbrio. “Quando as cadeias  musculares estão em equilíbrio, há redução da dor”, explica Osvandré  Lech, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia, que também indica  o método. Pessoas em busca de redução da dor já formam um grupo comum  nos estúdios. “Em 80% dos casos, nossos alunos vêm com esse objetivo”,  conta Juliana Takiishi, coordenadora de Pilates do Centro de Bem-Estar  Levitas, em São Paulo. Parte deles chega às aulas por conta própria. A  outra, por recomendação médica.

  
     O fluxo de pacientes dos consultórios para os estúdios tem inspirado  outra tendência: a oferta de Pilates dentro dos próprios hospitais. Na  Clínica Mayo, centro de referência médica mundial, localizada nos  Estados Unidos, o interesse nos benefícios que a técnica pode oferecer a  pessoas doentes é tão grande que a instituição está realizando uma  pesquisa para delinear melhor os ganhos obtidos. “Há um grande número de  pessoas que tiveram câncer aderindo ao método”, informa a médica  Daniela Stan, da instituição americana. A pesquisadora está concluindo  um estudo com 15 mulheres, previsto para ser publicado no início de  2012. Durante três meses, as voluntárias participaram de aulas na  instituição sob os olhos atentos de Daniela. “Há melhoria dos movimentos  no lado do corpo afetado pela doença, assim como maior flexibilidade”,  disse à ISTOÉ. “Também notamos melhora no humor e na satisfação com o  corpo.”
     Outra instituição a oferecer aulas é o prestigiado M. D. Anderson Cancer  Center, também nos Estados Unidos. Por lá, pacientes que têm ou tiveram  tumor de mama podem usufruir de uma aula por semana, indicada para  ajudar no controle dos sintomas, como dor e fadiga. Na Suny Upstate  Medical University, em Siracusa (EUA), as indicações são mais amplas.  “Usamos para ajudar na reabilitação de pessoas com problemas  músculo-esqueléticos”, contou à ISTOÉ Karen Kemmis, fisiologista do  exercício e responsável pelo serviço. “Se alguém, por exemplo, sofre com  dor no ombro e minha avaliação mostra que essa pessoa não tem um bom  controle do movimento nessa região, usamos o Pilates para melhorar os  padrões de movimento, prevenindo a ocorrência de mais prejuízos na  área”, explicou.

     No centro americano, o método é utilizado  ainda para auxiliar na reabilitação de portadores de doenças  neurológicas. “Entre eles estão indivíduos com doença de Parkinson e que  sofreram acidente vascular cerebral”, contou Karen. Nesses casos, além  de contribuir para a melhora de movimentos prejudicados, estimula a  habilidade de concentração.
 
     A tendência de implementar estúdios em hospitais já começa a ser  vista também por aqui. Exemplos são os hospitais Brasil, Integrante da  Rede D’Or, e Albert Einstein, ambos em São Paulo. “Usamos como  continuidade do tratamento ortopédico em pacientes que tiveram alta”,  explica a fisioterapeuta Simone Przewalla, do Albert Einstein.
   A instituição atende em média 20 pessoas por mês. “É uma atividade  segura, que preserva bastante as articulações”, acrescenta Simone. A  equipe responsável pelas aulas é formada apenas por fisioterapeutas. E o  cuidado é intenso. “O médico nos manda uma carta dizendo o que o  paciente tem, o que ele não pode fazer e quais objetivos devem ser  atingidos”, diz a fisioterapeuta Marta Cordeiro Pereira, do Hospital  Brasil. No Rio de Janeiro, a técnica está na lista das atividades  sugeridas pela Clínica Cardiomex, coordenada por médicos especializados  em medicina do esporte e cardiologia. “Entre outros benefícios, o  Pilates reduz o estresse”, diz a cardiologista Isa Bragança.

    Mas não só o uso clínico do método tem merecido atenção dos cientistas.  Responder a perguntas ainda não esclarecidas na área do fitness também é  objeto frequente das pesquisas. Quem busca o Pilates apenas como uma  forma de malhação vê na prática um modo de ganhar força e flexibilidade.  E, claro, melhorar a definição da área abdominal. Mas será que isso  pode mesmo ser atingido? De acordo com os pesquisadores que têm se  dedicado a estudar a prática, sim. E a boa notícia é que os resultados  aparecem pouco depois das primeiras aulas. Foi a conclusão à qual  chegaram pesquisadores do Centro de Saúde da Turquia. Ao acompanhar um  grupo de 38 mulheres sedentárias, eles perceberam que cinco semanas após  o início das aulas o corpo já respondia aos estímulos dados pelos  exercícios. Nas 21 voluntárias submetidas à técnica houve aumento da  força nos músculos abdominais e melhora na flexibilidade. Pesquisa  semelhante realizada na Universidade do Estado do Colorado (EUA)  constatou esses mesmos ganhos entre voluntários de meia-idade. “E os  benefícios foram percebidos com a prática de exercícios de intensidade  relativamente baixa, que podem ser realizados sem aparelhos”, anotou no  estudo June Kloubec, coordenadora do trabalho.
    Mas há o outro lado da moeda. Após testes realizados para o Colégio  Americano de Medicina do Esporte pela pesquisadora Michele Olson, da  Universidade de Auburn, no Alabama (EUA), acendeu-se o alerta vermelho  para a crença de que o Pilates pode ser usado como método de  emagrecimento por si só. O que Michele constatou foi que a queima  calórica das aulas da modalidade é baixa. No nível básico, uma hora de  Pilates equivale a menos de 200 calorias. “Pilates é um treino de força e  resistência”, disse Michele à ISTOÉ. “Se a pessoa quer queimar  calorias, o melhor é praticar corrida ou spinning”, acrescentou. Isso  não significa dizer, porém, que é preciso trocar o estúdio pelo tênis. O  Pilates pode ajudar a emagrecer. “Ao começar a praticar, o aluno  percebe mudanças positivas no corpo, como força, alinhamento postural,  menos dores”, diz a fisioterapeuta Kátia Pinho, do Studio Airmid, de São  Paulo. “Sua autoestima aumenta muito, o que é fundamental para iniciar  um programa de emagrecimento.”
     Além disso, ele contribui para manter o peso. O trabalho muscular  aumenta a massa magra no corpo que, por sua vez, potencializa o consumo  calórico do organismo. Na prática, quer dizer que ganhar músculos (e  para isso o Pilates é muito válido) aumenta a quantidade de calorias  consumidas pelo corpo para manter-se, pois as células musculares gastam  mais energia para funcionar do que as células de gordura. Mais uma das  qualidades do Pilates.
OS SEIS FUNDAMENTOS QUE REGEM A TÉCNICA SÃO:
1- RESPIRAÇÃO
Deve ser coordenada com o movimento. Expira-se nos momentos de esforço usando a musculatura profunda do abdome, o assoalho pélvico e os músculos eretos da coluna. 
Isso permite uma melhor sustentação lombar   e pélvica e o relaxamento da musculatura acessória dos ombros e do pescoço (reduzindo a tensão nessas áreas).
2- CENTRALIDADE
Consiste no fortalecimento dos músculos do power house por meio dos movimentos e da respiração. 
3- CONCENTRAÇÃO 
Pensar nos músculos acionados é importante. Isso estimula o sistema nervoso central a enviar mais impulsos nervosos para a área.
4- CONTROLE 
Deve-se ter um padrão suave de movimentos. Eles são controlados pela mente. 
5- PRECISÃO
Durante a prática, os exercícios devem ser realizados de forma controlada e eficaz, no ângulo. 
6- FLUIDEZ 
Os movimentos devem ser contínuos e ritmados.   
FONTES:  http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/164519_A+FORCA+DO+PILATES/2
                http://www.abpilates.com.br/site/template.asp?idPagina=39